Já pensou na possibilidade de perder o seu trabalho atual, precisar de um suporte médico caro ou até mesmo ter que abraçar uma oportunidade inesperada?
Você tem dinheiro guardado para situações tão importantes como essas?
Muitos não estariam preparados, e é aí que mora a dificuldade.
No entanto, sabia que a Bíblia ensina como poupar dinheiro e manter as finanças em ordem?
Ela proporciona uma vida organizada e plena.
A Bíblia é o nosso manual de fé, como diz: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho.” (Sl 119,105).
Através dela, o justo pode viver bem nesta terra! (Sl 1,1-3).
Infelizmente, muitos não sabem disso e não percebem que podem melhorar sua vida financeira com base na Bíblia Sagrada.
Por isso, neste artigo você aprenderá guardar e poupar dinheiro segundo as Escrituras Sagradas.
Vem comigo!




Antes de poupar dinheiro, garanta o pão de cada dia
Mesmo sendo cristãos, não podemos desconsiderar a possibilidade de não termos condições para poupar dinheiro.
Podemos, sim, ter que trabalhar durante o dia para comer à noite, pois “…no mundo tereis aflições…” (Jo 16,33).
Nesse caso, a primeira coisa a fazer é confiar nas palavras de Jesus: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;” (Mt 6,31-32).
Devemos trabalhar e fazer o possível para ganharmos nosso pão de cada dia (Gn 3,19; Mt 6,11), e o que estiver além da nossa capacidade devemos confiar em nosso Deus provedor (2 Co 9,10).




E se eu não tiver condições de poupar dinheiro
E ainda assim, com o “pão de cada dia” em ordem, os recursos não sejam suficientes para poupar dinheiro, mesmo vivendo com o mínimo necessário e tendo cortado gastos desnecessários, é hora de buscar aumentar nossa renda, para que possamos desfrutar dos prazeres em Deus e do melhor que a terra tem a oferecer.
Para isso, seguimos o princípio: “Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas.” (Ec 11,6).
Salomão, inspirado pelo Espírito Santo, ensina que devemos sempre estar plantando e semeando, ou seja, investindo em fontes de renda, pois não sabemos qual delas prosperará.
Assim, se uma não der certo (por exemplo, a perda de um emprego), outra poderá te sustentar.
Se ficarmos de braços cruzados esperando o dinheiro cair do céu, dificilmente isso acontecerá, pois “…tudo o que o homem semear, isso também ceifará;” (Gl 6,7).
Vamos colher o que plantamos.
O maná caiu do céu para alimentar o povo de Israel porque estavam em uma situação crítica no deserto (Ex 13,3), mas quando chegaram à terra prometida, tiveram que trabalhar, pois o maná cessou (Js 5,12).


Quanto poupar do valor que eu ganho?
Não existe uma regra definitiva e sempre exata para poupar dinheiro, pois cada realidade tem suas necessidades.
Contudo, biblicamente, temos um ideal para essas circunstâncias, exemplificado na famosa passagem de José do Egito (Gn 41), onde há 7 anos de fartura seguidos por 7 anos de grande fome (Gn 41,29-30).
Para enfrentar a escassez de alimentos, que resultou em desemprego e fome em todas as nações, José, inspirado por Deus, aconselhou o Faraó: “…tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura.” (Gn 41,34).
Ou seja, poupar 20% de tudo quanto se ganhasse durante os 7 anos de fartura.
Um exemplo prático nos dias de hoje seria, se você ganha R$ 1.000 por mês, guardar R$ 200; se você ganha R$ 2.500, guardar R$ 500.
Dessa forma, em caso de dificuldades, você terá uma reserva para se sustentar (Gn 41,36).
Note que José recomendou poupar apenas durante os anos de fartura, quando era possível, pois primeiro devemos garantir o pão de cada dia e, depois, guardar para nos proteger de possíveis dificuldades futuras.


Onde guardar o dinheiro?
José faz questão de mencionar a Faraó onde ele deveria guardar os recursos: “…e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó…” (Gn 41,35).
Sabemos que o inimigo é astuto (1 Pe 5,8) e que “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir…” (Jo 10,10).
Por isso, José menciona que todos os recursos deveriam estar sob o controle de Faraó, ou seja, “debaixo da mão”.
É incorreto guardar os recursos na terra dos outros (Gn 30,27-36) ou até mesmo não ter acesso a eles.
Principalmente nos dias de hoje, onde há muitos golpes, o local onde você escolher para poupar dinheiro deve ser um lugar onde você tenha acesso e que esteja sob seu controle.
No cenário de Faraó, José mandou guardar no próprio Egito (Gn 41,35).
Nos nossos dias, é inviável guardar dinheiro debaixo da cama, enterrar no chão ou em cofres.
O ideal é que o dinheiro esteja em uma conta bancária, onde ficará bem mais protegido.


Instruções para ter uma ótima economia
Para concluir este rico artigo, devemos fazer algumas considerações.
Primeiro, os ensinamentos que abordamos aqui são um modelo funcional de como poupar dinheiro, mas a Bíblia contém uma infinidade de princípios (Rm 15,4) e ensinamentos sobre finanças.
Portanto, ainda há muitos outros pontos a serem considerados.
Não deixe de estudá-la.
Em segundo lugar, não adianta nada guardar 1 e gastar 10, ou seja, ser um gastador e consumidor (Pv 21,20).
É necessário ter disciplina, caso contrário, o dinheiro nunca vai permanecer guardado.
Por fim, assim como a Bíblia, somos totalmente contra o amor ao dinheiro.
Ele deve ser um servo, uma moeda de troca, e não o Senhor de nossas vidas (1 Tm 6,10).
Portanto, se aprofundar nas finanças com base na Bíblia, saber gastar o dinheiro de forma consciente e não tê-lo como senhor são fundamentos básicos e suficientes para alcançar o sucesso na hora de poupar.
Leia o artigo: Como ler a Bíblia: Por onde começar? para se aprofundar na Palavra de Deus, e aprender mais sobre finanças.


A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!
Quer ajudar essa obra alcançar mais pessoas? Adquira o Livro: O Peregrino (33% de desconto).